PplWare Mobile

Toda a tecnologia que usa é portátil?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Hugo Cura


  1. irlm says:

    Não acordar mal disposto com este despertador, leva murro em cima 🙂

  2. Ruben says:

    lol realmente com esse despertador se me acordasse levava nas trombas logo lol

  3. Daniel says:

    Muita da tecnologia que uso não é portátil. Sim, tenho wearables, tenho smartphone, mas o uso que dou a tecnologia (seja hi ou lo tech) não mudou em absolutamente nada, só em termos da quantidade de equipamentos que possa trazer atrás, na quantidade e disponibilidade de informação que possa ter e haver uma maior predominancia de hi tech vs lo tech.

    Ora vejamos:

    Invés de comprar o jornal todos os dias vejo as notícias via agregadores que acedo via telemovel;
    Invés de andar com um walkman/discman/mp3 oiço música (ou podcasts) via telemóvel;
    Invés de tirar notas num caderno uso uma app no telemovel;
    Invés de consultar à priori os horários dos transportes vejo no telemovel;

    Basicamente nada mudou em termos de “equipamentos” móveis nos últimos 20 anos, somente a quantidade de equipamentos e um shift de lo para hi tech. Para apresentações continuo a ter um ecrã dedicado nas diversas salas de reuniões que tenho acesso e em conjunto com (o agora renomeado) Skype for Business faço apresentações presenciais e em conf call em simultaneo (usando o ecrã na sala e partilha de ecrã via skype). Para café garantidamente não usaria uma máquina dessas no carro, mas mesmo olhando para esse exemplo sempre houve equipamentos para ligar ao isqueiro do carro e aquecer àgua (e fazer chá, ou café… embora que não seria um expresso, como é óbvio).
    Não entendi como é que o despertador se adequa como tecnologia “móvel”.

    Os smartphones ainda não conseguem substituir um computador e os interfaces que um computador (desktop ou portátil) tem.
    Mesmo usando um portátil para trabalho no dia a dia não dispenso um desktop com pelo menos dois ecrãs dedicados de pelo menos 23″ e com resolução mínima de 1920×1080, sendo que o setup que tenho em casa e que é onde realizo grande parte dos projectos pessoais tenho um ecrã principal – central – de 27″ e dois laterais de 23″…. e um kvm para saltar entre os dois computadores, um com o ambiente de desenvolvimento (integração/servidor) dedicado e o outro a “workstation”.

    Sonho pelo dia em que venha a existir óculos de vr decentes em que possa usar somente isso e não necessitar de mais nenhum ecrã (o conceito demonstrado no filme Johnny Mnemonic era um sonho para mim… um cubo como computador, umas luvas para interagir com interfaces de input virtuais e uns óculos de VR e basicamente substituía-me o meu setup no escritório em casa). Para já os smartphones são “nice to have” mas são brinquedos… na melhor das hipóteses substituem algumas coisas básicas e dão acesso a informação de forma mais rápida (em oposição a ter de ir até um computador e obte-la), mas já tentei programar num smartphone e num tablet, mesmo com teclado externo, e desisti… quero ir para uma esplanada e trabalhar em simultaneo então levo o portátil pois nenhum desses brinquedos conseguem substituir infelizmente (e fiquei mal habituado a ter grandes ecrãs com resolução mínima de 1080p, e vários em simultâneo… até no portátil da empresa me faz confusão passar de 1920×1080 – minimo – e da àrea útil que disponibiliza para um com 1440 ou menos).

    Se há coisa que noto é que estou cada vez mais dependente de tecnologia não “mobile” para “alimentar” a tecnologia “mobile” que uso (os projectos pessoais e o servidor que veio depois para integrar isso tudo surgiu pela necessidade de ter acesso a serviços que não tinha ou não os tinha no formato que queria, incluindo nos equipamentos móveis… passar daí a desenvolver aplicações e plataformas que me ajudassem no desempenho das minhas funções foi um salto).

    • Homo Erectíssimo says:

      Excelente comentário,Daniel.O que mais me agradou foi teres dito que mesmo usando um PC portátil no trabalho do teu dia a dia não dispensas o teu PC desktop,é assim mesmo. 🙂

      • Daniel says:

        Não dispenso mesmo. Pela expansibilidade, pela performance e mesmo pela fiabilidade (configuração de discos em RAID 0 – apps – e RAID 5 – armazenamento – com uns SDD à mistura – SO e apps mais usadas).
        Peca pela (não) mobilidade mas é para isso que tenho portátil 🙂

        Mas passar horas a fio a trabalhar num portátil preciso de teclado “decente” (para mim) e com àrea útil (de ecrã) que retiraria o sentido à palavra “portátil”, pois tenho teclado externo (semelhante ao que uso com o desktop) e ecrã externo também (mas sinto falta do setup de ecrãs que tenho em casa).
        Quando vou para fora ou vou a algum cliente lá tem de ser, ecrã é só o do portátil e teclado idem, é um compromisso que se faz em prol da mobilidade. Mas para mim só há compromisso entre um desktop e um laptop, os equipamentos móveis (smartphones e tablets) não são sequer de considerar nessa categoria… até ver.

    • Hugo Cura says:

      Excelente contributo Daniel, obrigado.

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