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Saúde+: Produto Natural Vs Fármaco?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pplware


  1. Diogo Alves says:

    Á já algum tempo que me rendi aos medicamentos naturais (Desde que abriu uma “parafarmacia” ao pe de minha casa)…

    Bons, Baratos, e Saudáveis…

    Não noto diferenças, se bem que são apenas alguns daqueles medicamentos mais do dia a dia (calmantes, medicamentos para a concentração, etc…)…

    Ah, e evita sempre a chata ida ao medico para pedir uma receita, nos casos em que esta seria precisa…

  2. Nuno A. says:

    Bom post!
    Falta ao Pplware mais posts de Medicina e Saúde para alertar os utilizadores intensivos de computadores!

  3. Helder says:

    É o Pplware???
    Não me enganei no endereço? Mas eu tenho o Pplware na bookmark toolbar folder!! Estará corrupta??? eheheheh

    Empregos Aveiro

  4. AMarkos says:

    @Diogo Alves
    Em relação ao “…Baratos…” tenho as minhas reticências…

    É como a alimentação à base de soja e outras coisas sem glutem, que está provado serem mais saudáveis, no entanto o seu preço mostra ser muito inflaccionado…

    Outro inconveniente que encontro é estas despesas não serem aceites no IRS… ainda há um enorme proteccionismo às empresas farmaceuticas.

  5. Fabio Palma says:

    @Diogo Alves

    Aconselho te uma marca topo de gama …..chama se HEEL não sei se conheces mas….é uma das mais prestigiosas marcas de “parafarmacia” e não, não são caros e fazem o mesmo efeito que os químicos.

    Agora se hà ou não efeitos secundários…. acho que isso nem vale a pena discutir.

    Ao ser natural….a única coisa que te pode acontecer é seres alérgico a alguma planta, teres intolerância à lactose etc etc que esteja na composição do mesmo, mas é bastante tolerante e controlado estes produtos….os possíveis efeitos secundários descritos….são apenas para alertar….e não para causar medo o seu uso uma vez que são raríssimos acontecer.

    Gostaria de saber a vossa opinião

    @AMarkos

    Concordo contigo….mas relativamente aos produtos “parafarmacos” que eu uso da marca referida acima compensa totalmente o seu preço, e não são tão lentos assim no modo de actuar, e são compostos somente de plantas com doses e medidas bem toleradas para que o seu efeito seja afectivo..

    Já nos alimento tenho que concordar contigo.

    Penso que um dia isto ainda vai mudar e até la ainda vai haver muito terreno a ser percorrido.

    cumps

  6. B80 says:

    Apenas um aviso à navegação: Não é por ser natural que é 100% seguro, como muita gente pensa. Existem medicamentos com base em produtos naturais e podem ser tão mortiferos como os quimicos, se não forem utilizados cuidadosamente. Não se esqueçam que a coca e o ópio (a titulo de exemplo) também são naturais e toda a gente conhece os efeitos nefastos destas substâncias.

  7. Tiago Monteiro says:

    Um bocado off-topic e peco desculpa por isso, mas nao e’ verdade que ainda hoje se desconhecem as potencialidades da aspirina?

  8. ryco says:

    Mas será que não é um retrocesso o uso de “medicamentos naturais”. O processo bioquimico é o mesmo ou seja acontece a mesma coisa com a aspirina e o salgueiro e logicamente o mesmo efeito secundário. A diferença estará na maior quantidade disponivel na aspirina.Se o salgueiro demora mais tempo é porque o principio activo não está assim tão activo quanto isso e demora mais tempo o processo a decorrer, provavelmente quando a dor de cabeça já não doer. Basicamente já não serve. Sinceramente quanto a toxicidade para mim ambos são iguais já que o processo quimico é igual!

  9. Fabio Palma says:

    @B80

    Depende a que te referes como é óbvio.

    Em todos os casos… dizer-se natural não quer dizer que o mesmo seja biológico por exemplo.

    Normalmente algumas empresas aproveitam se do desconhecimento e a falta de informação como é como dos produtos de emagrecimento nas alturas do verão em que pode causa um grande transtorno à pessoa que o vai usar.

    Mas como em tudo podemos sempre nos aconselhar com uma pessoa experiente….e perguntar há necessidade de haver erupções químicas dentro de mim? Como aconteceu me com um medicamento que fazia me dores de estômago horríveis, acho que não haveria essa necessidade havendo alternativas.

    Acho que se podemos escolher entre uma erupção nuclear e uma erupção vegetal escolheríamos nós?

    @Tiago Monteiro

    Não te sei responder a isso mas posso ver se encontro algo……mas que tipo de potencialidades? Ou seja benefícios ou contradições?

  10. Luis Correia says:

    Cuidado com os “medicamentos naturais” e com a muita informação errada que circula por aí acerca destes da qual esta é um exemplo infeliz.
    Nem era preciso procurarem muito, bastava clicarem no link para o artigo da Wikipedia sobre a aspirina para verem lá escrito o seguinte:

    “Em 1897 a firma farmacêutica alemã Bayer conjugou quimicamente o ácido salicílico com acetato, criando o ácido acetilsalicílico (aspirina), que descobriram ser menos tóxico. A aspirina foi o primeiro fármaco a ser sintetizado na história da farmácia e não recolhido na sua forma final da natureza. Foi a primeira criação da indústria farmacêutica.”

    Os medicamentos de “laboratório” são sujeitos a regulamentação, testes rigorosos e a vigilância constante enquanto que os “naturais” são comercializados livremente e muitos deles sem qualquer base científica da sua eficácia ou até mesmo quando já existe evidência científica da sua ineficácia ou nocividade.
    Recomendo a leitura deste artigo:

    http://dererummundi.blogspot.com/2008/01/os-perigos-das-medicinas-tradicionais.html

    e que procurem mais informação sobre o assunto antes de veicularem informação duvidosa e contribuírem para a propagação de certos mitos principalmente o de que medicamentos “naturais” não intoxicam e não tem efeitos secundários.

    Nota: não sou farmacêutico, não trabalho para a indústria farmacêutica e nem tenho pessoas próximas que o sejam.

  11. Miguel Jeri says:

    Hey hey hey.

    Calma: o ácido salicílico pode não deixar tantos metabolitos no organismo (não sei) mas é bem mais tóxico que a Aspirina. Aliás, foi esse o triunfo da aspirina, quando em finais do séx. XIX se conseguiu, por acetilação, transformar um produto analgésico, mas ainda um pouco tóxico (o ácido salicílico) num produto com menos efeitos colaterais – o ácido acetilsalicílico.

    Notem também que preferir um produto natural a um outro não é necessariamente o melhor. Por várias razões:

    – Como dito no comentário anterior, porque não foram aprovados em testes. Nunca pensaram porque se usa o ácido acetilsalicílico e não o salicílico? Porque os seus efeitos adversos são maiores. Isso está provado e reprovado.

    – Ser natural não é bom per se. Consumir produtos naturais pode ser bom na medida em que o nosso organismo está adaptado a tal comportamento. É bom ter uma alimentação equilibrada em carne, peixe, leite, etc porque o nosso organismo evoluiu para se adaptar a tal dieta. O nosso organismo nunca evoluiu para consumir certos produtos, sejam eles naturais ou não, sejam eles casca de salgueiro ou certas espécies de cogumelos.

    – Para saber se um produto, natural ou sintético é bom existem entidades competentes para o efeito.

    Resumindo, há mais de 100 anos que se provou que a aspirina é bem menos nefasta para o organismo que o ácido salicílico.

    Atenção, não sou nenhum enviado da indústria farmacêutica 🙂 Estudo medicina e sou defensor da medicina preventiva e mesmo da medicina natural, mas apenas com a validade de estudos científicos.

    Uma última coisa: cuidado com este tipo de posts. Não só porque este está parco em informação mas também porque, sem querer ofender ninguém, revelam pouca investigação num tema tão delicado com a saúde.

    Abraços

  12. Miguel Jeri says:

    Quando disse acima que nunca evolui para consumir certos produtos queria apenas dizer que podem não ser os melhores para o nosso metabolismo. É claro que ninguém morre por tomar extracto de planta de salgueiro 🙂

    Tiago Monteiro
    É muito provável. Grande parte dos fármacos actuam em diferente células do nosso corpo, em diferentes receptores celulares que por sua vez fazem toda uma panóplia de efeitos. A aspirina, além de analgésica, é anti-pirética. Também é anti-coagulante, o que quer dizer que actua nas plaquetas. Há muitos outros efeitos, que agora não me lembro… devia ter estudado.

    É bem provável que existam outros efeitos em outro tipo de células. Mas atenção: pode ser para o bem e para o mal. Ser anticoagulante pode ser bom para, por exemplo, prevenir trombosse, mas pode ter um efeito nefasto nas hemorragias. Isso só o médico, ou outro profissional de saúde acreditado, pode dizer, não eu.

    Cumps

  13. Fabio Palma says:

    @Luís Correia

    Nós não estamos a comercializar nada nem a fazer publicidade enganosa ou transmitir algum tipo de mito, simplesmente…..sei que um produto natural tem menos contra indicações que um produto químico…..mas este varia consoante caso para caso em ambas as partes…”A casca do tronco pode ser usada para produção de aspirina; é aliás do nome latino do salgueiro, Salix, que deriva o nome do ácido acetilsalicílico.” isto diz na wiki em relação ao salgueiro como também diz na secção da aspirina “O princípio activo da casca, a salicina ou ácido salicílico (do nome latino do Salgueiro Salix alba) foi isolado na sua forma cristalina em 1828 pelo farmacêutico francês Henri Leroux, e Raffaele Piria, químico italiano.”

    “Em 1897 a firma farmacêutica alemã Bayer conjugou quimicamente o ácido salicílico com acetato, criando o ácido acetilsalicílico (aspirina), que descobriram ser menos tóxico. A aspirina foi o primeiro fármaco a ser sintetizado na história da farmácia e não recolhido na sua forma final da natureza. Foi a primeira criação da indústria farmacêutica.”

    Esta tese não indica que eles não tenham recorrido ao salgueiro para sintetizarem o ácido acetilsalicílico. Apenas diz que não recorreram apenas a este ácido acetilsalicílico no seu estado final mas a conjunto de vários acidos activos e com algumas mãos cheias de contra indicações.

    É apenas a minha opinião tal como tu não sou medico não sou doutor….

    Também concordo contigo ao dizeres que há produtos naturais que nem sequer sabem da sua existência e nem sequer têm testes elaborados mesmo que…não seja ela inframed que seja de um ou dois laboratórios independentes.

  14. Xicoz says:

    Eu sou totalmente a favor dos medicamentos naturais….. porque o negocio de familia e Ervanarias….. Quem morar ou no Porto em em Viana do Castelo podem ir ao ervanario portuense, ou entao, ao http://www.ervanarioportuense.pt
    Brigad….
    P.S posta mais sobre medicina natural
    fica bem

  15. Luis Correia says:

    Caro Fabio Palma,

    Não me leve a mal por ter deixado aqui este aviso. Não vos estou a acusar de nada. Só acho que sem saber está a veicular informação, muita desta proveniente de pessoas sem escrúplos, autênticos vendedores da “banha-da-cobra” e que percebem do assunto tanto ou até mesmo menos do que você e eu e que se aproveitam da ignorância das pessoas.
    A afirmação que concerteza não é da sua autoria: “Quando ingerimos para a mesma dor de cabeça um extracto da planta Salgueiro, apesar do seu efeito ser mais lento, este não deixa resíduos tóxicos no organismo, …” é falsa.
    O ácido acetil-salicílico foi sintetizado a partir da salicilina precisamente para reduzir a toxicidade desta como pode ler no artigo da wikipedia ao contrário da afirmação anterior e tomar uma ou outra substância não é a mesma coisa.
    Eu que não sou especialista procuro manter-me informado para correr menos riscos de ser enganado e, se me permite o concelho, acho que devia fazer o mesmo.

    Cumprimentos

  16. Leonardo Mendes says:

    Aproveito o facto de ser Licenciado em Química, para dar uma opinião, contrariando um pouco a visão negativa da opinião pública e agora deste artigo.

    Começo por dizer que Química é tudo! Nós somos Química, a Natureza é Química, tudo é Química! Não adianta fugirmos… e dizer: “os químicos fazem mal”! Quem faz mal à química somos nós próprios! Por exemplo: o computador que estão a usar é das coisas mais tóxicas que podem ter por casa.

    Os medicamentos ditos naturais, para além de não serem testados como os ditos químicos, arrastam um amontoado de outros químicos, que por sua vez podem fazer mal. A dosagem torna-o num processo moroso e pouco eficaz. Outra coisa como conseguem garantir que a substancia activa x chegue intacta ao destino? A maioria das vezes não chega! Daí os ditos químicos serem preparados, para chegarem intactos ao seu destino, mesmo quando para chegar x nós tomemos y.

    Os medicamentos tal como os conhecemos na farmácia passam em norma 10-15 anos em investigação, porque acham que os medicamentos originais (não genéricos) são mais caros? Porque as empresas só conseguem recuperar o investimento da investigação quase ao fim dos 25 anos que dura uma patente.
    Os genéricos só aparecem depois das patentes expirarem, e são mais baratos porque as empresas que estão a sintetizar, normalmente, já não têm que fazer testes clínicos e/ou de investigação.

    Os medicamentos normais, são feitos com dosagem certa, para agir no local certo e ser tomado em determinados quadros clínicos. Há sempre muitas condicionantes que provocam efeitos indesejáveis, mas isso até com vários cafés ou com excesso de fritos.

    O fígado é o laboratório químico do nosso organismo, a ele chegam todas as moléculas que não foram degradadas. Porque acham que o álcool em excesso faz mal?

    Não estamos livres de ter problemas, portanto, o facto de o comprimido ser “químico” ou natural é uma questão probabilística, assim como andar a comer cogumelos selvagens…

    Felicito a abordagem do tema, mas não posso concordar com algumas das suas conclusões.

  17. Leonardo Mendes says:

    Aproveito para colocar aqui outra vantagem dos comprimidos de farmácia vs produtos naturais:

    – Como garantem a protecção das espécies naturais de onde são retirados grande parte dos compostos da moda?

    – Sabendo qual a molécula com o princípio-activo de uma determinada planta ou óleo natural (animal ou vegetal) e investigar a sua síntese artificial (construção a partir de outras moléculas) permite que esta possa ser reprodutível em qualquer parte do mundo, sem condenar a espécie e baixando, em muito, os custos para obtenção do que queremos.

    Acho que estes tópicos também requerem alguma atenção e compreensão!

  18. Fabio Palma says:

    @Luis Correia

    Pois foi por lapso meu que não percebi que “O ácido acetil-salicílico foi sintetizado a partir da salicilina”….mas terei mais cuidado na analise que vier a seguir…fica aqui a minha palavra.

    Acho que estamos aqui para ajudar a melhorar esta secção uma vez que é rara a sua regularidade como também podem dar sugestões de temas a debater, que por vezes torna-se mais pratico.

    cumps

  19. Joaquim Almeida says:

    E não é que o pessoal de Informática também fala de outras coisas sem ser informática heheh
    A única coisa que eu tenho pena é que os programas televisivos que se dizem de “cultura geral” apenas pensam que esta é feita só de saberes sobre literatura, cinema, história e geografia – Ciências Exactas só aparecem nas questões mais fáceis com perguntas do tipo quanto é 2+2 ou de que cor é um pinheiro…
    Gostei do post e também das conversas que giraram em torno delas.

  20. Luis Correia says:

    Não foi minha intenção demonizar todos os medicamentos naturais. O problema é que muitas vezes à pouca ou nenhuma informação ou informação errada sobre estes e quando se trata de questões sensíveis tal como a saúde é conveniente tomarem sempre decisões informadas, principalmente quando não se é especialista no assunto.

    Deixo aqui o link para um site com muita informação sobre este e outros assuntos:

    http://www.quackwatch.org/

    Também em português: http://www.geocities.com/quackwatch/

    E desculpem esta minha intromissão! 🙂

  21. Nelson N says:

    Já disse várias vezes que “cuidados e caldos de galinha não fazem mal a ninguém”
    Sabiam que a salsa tem arsénico? e que em tempos passados era utilizada para fazer abortos? Portanto pode matar!
    e a alface tem ópio?
    e que o melhor medicamento para o reumatismo é chá de salva e carqueja? (em conjunto)

  22. Pedro Serra says:

    Quando me falam em produtos naturais lembro-se sempre de algo que me disseram em tempos:
    “o cianeto também é um produto natural e nem por isso é muito saudável” 🙂

  23. Oflodor says:

    Grande post. O Pplware qualquer dia terá uma versão impressa, diária e com direito a aparecer nas “revistas de imprensa” dos noticiários da manhã.

  24. Jonblue says:

    É verdade sim, os produtos naturais ao químicos são melhores.Mas se toda a gente começasse salgueiro haveria logo associações e outros que tais e depois lá teríamos de voltar a tomar aspirinas…;-) 😀

  25. Jonblue says:

    uma rectificação no meu anterior post 😉

    …se toda a gente começasse a tomar chá de salgueiro apareceriam especuladores, com zonas demarcadas e tal e lá teríamos o salgueiro + caro que o petróleo. 🙂
    Por mim prefiro a aspirina porque está sempre à mão e só 1 – 2 por ano 😉

  26. BOM POST!!!
    Continuem com posts sobre medicamentos, façam algo sobre por exemplo o MIGRALEVE de vez em quando tenho que tomar para enchaquecas mas ultimamente tomando de vez em quando um cha verde feito na hora (nada de iced teas) evita-me certos problemas de saude. e ha quem nao saiba mas o cha preto é uma excelente alternativa à cafeína

  27. André says:

    Já ouviram ou leram sobre Homeopatia? O canal infinito à uns tempos dava documentários sobre isso, não sei se ainda dá. É uma “ciência” bastanta interessante…

  28. Leonardo Mendes says:

    @André

    Homeopatia é mais um método terapêutico…
    Para ser ciência tem que respeitar o método científico: http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico

    A aceitação da homeopatia como ciência está envolta de muito cepticismo, precisamente por não se enquadrar com o método usado nas ciências.

  29. 1a says:

    Mt bom sim senhor!!! Grande tema que foi abordado neste post e bons comentários. Continuem com o trabalho e como já referiram abordem outros medicamentos. Parabens!

  30. Tiago Monteiro says:

    @Fabio Palma

    Beneficos ou prejudiciais nao sei bem dizer…

    Descobriu-se a’ pouco tempo que a aspirina ajuda a tratar ou ate mesmo a prevenir o alastramento da esclerose multipla.. isto claro se for tomada na fase inicial do tratamento..

    O que eu quero dizer, e’ que inventaram um medicamento que nao sabem ao certo o que faz.. isso nao sera um pouco duvidoso da sua qualidade? Se calhar estou a dizer alguma bacorada, mas ‘e essa a ideia com que fico, na minha falta de cultura nesse aspecto.. 🙂

  31. Miguel Jeri says:

    Eu continuo espantado por mesmo depois de se ter esclarecido que o ácido salicílico é mais tóxico quo acetilsalicílico (aspirina) o post continuar na mesma… 😮

    É que não é uma opinião. Não é nada subjectivo, é algo puramente objectivo e aceite por toda a comunidade científica. Não se pode simplesmente publicar informação errada e esperar que passe. O post está mau, tem informação errada e só vos fica bem ou corrigirem ou retirarem, pois está simplesmente a enganar todos os que o lêm.

    Sou leitor assíduo do pplware e gosto imenso do blog, mas este post passou das marcas, vejam lá isso!

  32. Sou licenciado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de Coimbra. Apresentados os “galões” queria dizer-vos que claro que o AAS é muito menos tóxico, tem muito menos efeitos secundários que o AS.
    Obviamente. Se assim não fosse a indústria produzia AS uma molécula mais simples, logo mais barata, logo mais lucrativa.
    Quanto aos produtos naturais, é uma perfeita estupidez dizer que são mais inócuos que os medicamentos de síntese. Aprende-se aí no 9.º ano: tudo é químico, nada é inócuo.
    Este blogue é excelente. Nunca nos devemos aventurar em áreas que não dominamos.
    Abraço.

  33. miguel says:

    pouca gente sabe, mas habitualmente quem morre de velhice está a morrer por lento envenenamento do sistema, caso nao fosse a quantidade estupida de quimicos q ingerimos, respiramos etc chegariamos facilmente aos 130 anos.
    a aspirina é só mais um farmaco com a sua dose de efeitos secundarios criada por uma corporação farmacêutica nazi q não se preocupa minimamente com efeitos a longo prazo. e ainda há muita gente q a toma como se fosse casual sem se preocupar se bebe a seguir ou se toma a dose certa.
    o que é normal ja q benefícios são aos “milhares” e efeitos secundários discutem-se em letras minúsculas.

    obviamente pior é o sistema de saude empurrar as pessoas p tratamentos caros e mais tóxicos quando ja hoje existem tratamentos menos agressivos mas que não agradam tanto aos lobbys das farmacêuticas.

  34. Ricardo says:

    “Quando ingerimos para a mesma dor de cabeça um extracto da planta Salgueiro, deixa em menor quantidade resíduos tóxicos no organismo”

    Epá….

    o Pplware devia ficar pelo que sabe e deixar isto para os vendedores de banha-da-cobra.

    deviam de ler todos os post, mas para quem tiver preguiça ficam uma frase chave e a repetição dos links já inseridos.

    “O ácido acetil-salicílico foi sintetizado a partir da salicilina precisamente para reduzir a toxicidade desta como pode ler no artigo da wikipedia” Luis Correia

    http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_acetil-salic%C3%ADlico
    http://www.geocities.com/quackwatch/
    http://dererummundi.blogspot.com/2008/01/os-perigos-das-medicinas-tradicionais.html

    Continuem Pplware…………… com Hi-Tec!! 😀

  35. ryco says:

    Se não fossem os comprimidos viviamos até aos 130 anos? que eu saiba antes sequer de existirem medicamentos a taxa de mortalidade era ligeiramente maior e nem aos 50 anos se chegava…

  36. Paulo Cardiga says:

    @ryco
    O Miguel não referiu medicamentos (embora tenha induzido). O que ele disse é verdade e deve-se ao nosso “sistema libertador de toxinas” que não é 100% competente. Por isso quanto mais toxinas metemos para dentro, mais elas se acumulam porque não são todas expulsas, tornando-se o corpo mais incompetente até que chega a um ponto em que não aguenta. Com toxinas pode-se englobar tudo, desde alimentos, medicamentos, o que bebemos, o ar que respiramos, …

    @Jorge de Sá Peliteiro
    “o AAS é muito menos tóxico, tem muito menos efeitos secundários que o AS.
    Obviamente. Se assim não fosse a indústria produzia AS uma molécula mais simples, logo mais barata, logo mais lucrativa.” – não contestando a toxicidade, que acho já estar esclarecida, se a indústria não manipulasse a molécula não a poderia patentear, tornando-se menos lucrativa.
    Que eu saiba, e posso estar enganado actualmente, até à uns anos a faculdade de farmácia só tinha uma cadeira de fitoterapia e era facultativa. Não sei se a frequentou mas se não, faça o que recomenda ao post (não se meter no que não domina) e não puxe os galões de farmacêutico. O curso de farmácia é o que é e não é um saco grande onde se estuda tudo o que se ingere terapeuticamente.

    @Ricardo
    Dos sites que indicou, nenhum merece credibilidade científica. O que ainda escapa é o da Wikipedia e não é do ponto de vista científico. Os outros são apenas fundamentalistas apresentando informações incorrectas ou tendenciosas. Ao apresentar sites como referência devia ter o cuidado que o autor deste post deveria ter tido. De se informar de forma qualitativa sobre o que apresenta.

    @todos
    Desculpem o tom das afirmações anteriores, mas detesto fundamentalismos e clubismos. Tenhos-os visto vezes demais tanto nos “naturais” como nos “químicos” acabando tanto uns como os outros por perder a razão.

  37. miguel says:

    @ryco
    “Se não fossem os comprimidos viviamos até aos 130 anos? que eu saiba antes sequer de existirem medicamentos a taxa de mortalidade era ligeiramente maior e nem aos 50 anos se chegava…”

    não exactamente, a taxa de mortalidade é uma média.
    simplesmente havia muita gente q morria muito cedo e isso contribui para baixar a media de idades. as pessoas que sobreviviam a adolescencia e mais alguns anos tinham uma vida relativamente longa (obviamente tb seria necessaria uma vida mais saudavel … digamos dieta mediterrânea em vez de vida em londres em plena revolução industrial).
    e nao falei em comprimidos especificamente. só disse q toda ou quase toda a medicação convencional (e nao só) tem o seu grau de toxicidade e efeitos secundarios q somados ao ambiente e má alimentação causa um lento envenenamento e depositar de agentes toxicos.
    continuando o raciocinio, com a qualidade de vida q se pode ter hoje em dia, sabendo o q se sabe, se se evitasse toda uma serie de elementos, a vida poderia ser claramente mais longa e saudavel.

    @Paulo
    “O Miguel não referiu medicamentos (…) o ar que respiramos, …”

    exacto 😉

  38. 1a says:

    @Paulo Cardiga
    “O curso de farmácia é o que é e não é um saco grande onde se estuda tudo o que se ingere terapeuticamente.”

    Desculpa lá mas não posso concordar com esta observação, de facto não se estuda tudo até porque constantemente estão a sair medicamentos novos, mas com a implantação do processo de Bolonha o curso torna-se muito abragente (5 anos) e existem cadeiras como Botânica farmacêutica e cito “O objectivo é conferir competências para o reconhecimento da importância das plantas medicinais como fonte de fármacos (…). Ministrar conhecimentos que vão desde a etnofarmacologia até à demonstração da bioactividade, caracterização fitoquímica e dosagem de constituintes bioactivos, interacções, toxicidade e efeitos adversos…

  39. Ricardo says:

    Desculpem por discordar da velha máxima “O que é natural é bom”.
    Muitos dos princípios activos dos medicamentos derivam de plantas, das quais são isolados, por um processo denominado purificação. Assim, quando tomam um comprimido têm o princípio activo que desejam, sem o resto das substâncias activas que existem na planta.

    O que quero dizer com isto?
    Quando tomam um medicamento natural estão a consumir um cocktail de substâncias activas. E para terem a concentração de princípio activo desejada a quantidade de substâncias indesejadas tem que ser ainda maior.

    Moral da História!
    Um medicamento “natural” é uma fonte de toxinas muito maior do que um fármaco semelhante. E a mistura de princípios activos presente num produto natural pode dar origem a reacções adversas imprevisíveis, de controlo difícil, por não estarem descritas.

    NB1:
    Para a dor de cabeça o fármaco de 1ª linha não é o ác. acetilsalicílico (presente no extracto de salgueiro e na aspirina) mas o paracetamol. Quando a primeira linha falha parte-se para outros medicamentos (muito raramente passando pelo ác. acetilsalicílico).

    NB2:
    É completamente CONTRA-INDICADO (leia-se PROIBIDO) dar ác. acetilsalicílico a CRIANÇAS.
    Este está relacionado com o síndrome de Reye.

  40. Caro Paulo Cardiga, assim de memória, rapidamente e relacionando com a sua “fitoterapia”, fiz uma cadeira de Botânica e outra de Criptogamia, ministradas na Faculdade de Ciências da UC, e depois 2 cadeiras de farmacognosia, uma de toxicologia e não sei quantas de farmacologia e farmacoterapia…

    Isso do “natural não faz mal” é um atentado à ciência, um mito medieval.

  41. Blognaturologia says:

    Fabio Palma, gostaria de entrar em contacto consigo, mas desta vez sou eu que não consigo encontrar nenhuma forma de o fazer.

    Agradecia que me contactasse: blog.naturologia@gmail.com

  42. Leonardo Mendes says:

    @Jorge de Sá Peliteiro
    “Isso do “natural não faz mal” é um atentado à ciência, um mito medieval.”

    Não podia estar mais de acordo. Para além de um mito, é uma visão um pouco anti-ecológica e rudimentar de encarar a saúde.
    Primeiro, porque se há de tirar à natureza, quando se pode obter o mesmo composto (ou um melhor e mais eficiente) pela via sintética? Segundo, porque é que os medicamentos são estudados exaustivamente, para funcionarem em determinadas condições?

    Mas não, quem os estuda, quem os produz e quem os receita não sabe o que faz… devem saber mais quem decora uns textos (sem validade científica) e os quer vender… isso mesmo vender!

    Já agora, verifiquem também se todas as águas de nascente são boas para beber. São naturais, logo boas, ou como todos dizem “não têm químicos”!

    Se nem o conhecimento científico merece 100% de credibilidade, porque haveria o empírico de merecer? Porque é mais bonito dizer-se natural?

    Não me vou alongar…

    Cump.

  43. EMANOELA says:

    PORQUE CERTOS PRODUTOS SÃO MELHORES QUE PRODUTOS QUIMICOS??

    EMANOELA 14 ANOS.

  44. Filipa Figueira says:

    Faço uma reacção alérgica grave à aspirina e a todos os medicamentos que sirvam para tirar as dores… Ben-u-ron, brufen, ETC ETC!
    Já fiz uma data de análises e exames (através do sangue, na pele, enfim..) e não foi ainda possível chegar à conclusão de qual o componente que me faz alergia.
    Será que alguém me podia informar se também serei alérgica a esse medicamento?

  45. Dário Vaz says:

    Estamos numa epoca em que a medicina parece ter descoberto tudo e ter resposta para todos.Devido à industrialização houve uma mudança do comportamento alimentar humano, que perturbou o equilibrio biologico do homem, introduzindo as susbtancias quimicas. Esta mesma industrialização mudificou o conceito medico, lançando a medicina numa uncia via, a das moleculas de sintese, em detrimento das substancias naturais ou de uma medicina baseada nas verdadeiras necessidades do ser humano. ivemos na ignorancia despreocupada, na facilidade, na superabundancia de alimentos sobretudo industrializados. Obviamente existe ligação entre a doença e os factores alimentares bem como niveis niveis de poluição e mesmo condição de stress em que vivemos. Qual farmacos qual que..
    Conhecem autoconsciencia??? conhecem boa alimentação?? conhecem exercicio fisico??

    @leonardo mendes
    não há resposta para as suas palavras!! Lamento que tenha uma mentalidade retrógada em relação à vertente “natural” mas presumo que a sua longevidade não será atingida

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